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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38914
Tipo: | Dissertação |
Título: | Transtornos mentais comuns e qualidade de vida dos profissionais da Atenção Primária à Saúde que utilizam o telessaúde |
Autor(es): | Queiroz, Fernanda de Santana Silva |
Primeiro Orientador: | Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins |
metadata.dc.contributor.referee1: | Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins |
metadata.dc.contributor.referee2: | Carvalho, Fernando Martins |
metadata.dc.contributor.referee3: | Menezes, Érica Lima Costa de |
Resumo: | Introdução: A Telessaúde é uma importante estratégia para qualificação da Atenção Primária à Saúde, contribuindo para maior resolutividade dos sistemas de saúde. Durante a pandemia da Covid-19, houve intensificação no uso da Telessaúde, contribuindo para o enfrentamento à crise sanitária instalada. A incorporação da Telessaúde tem trazido inúmeros benefícios aos usuários, profissionais e serviços de saúde. Entretanto, o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) tem trazido desafios que podem impactar a qualidade de vida e saúde mental desses profissionais. Objetivo: Identificar fatores, incluindo a qualidade de vida, que se associam à prevalência de Transtornos Mentais Comuns em profissionais da Atenção Primária à Saúde que utilizam o Telessaúde. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de cunho descritivo, observacional e exploratório, por amostragem de conveniência. Foi aplicado um questionário autoreferido, no qual foram consideradas variáveis sociodemográficas, condições laborais, diagnóstico de Covid-19 e os instrumentos SRQ-20 e WHOQOL-Bref. A variável dependente foi o Transtorno Mental Comum, avaliado por meio do SRQ-20. Para análise de dados foi utilizada a Regressão de Poisson com variação robusta. Resultados: Participaram do estudo 102 profissionais de saúde que utilizam a teleconsultoria. Predominaram profissionais do sexo feminino (N=85, 83,3%), enfermeiros (N=56, 54,9%), residentes no interior (N=46, 45%), pretos/pardos (N=80, 80,4%), com renda maior que R$ 3000,00 (N=62, 58,8%) e que possuem relacionamento (N=70, 68,6%). A prevalência de transtornos mentais comuns foi de 43,1% (N=44). A análise multivariada identificou como variáveis associadas ao TMC o domínio de qualidade de vida “físico” e idade. Considerações finais: O estudo demonstrou alta prevalência de Transtornos Mentais Comuns na população estudada, associada a idade mais jovem e a diminuição da qualidade de vida relacionada à saúde física, evidenciando a necessidade de implementar estratégias para a promoção da saúde mental e melhoria das condições laborais na APS, especialmente considerando o crescente papel da telessaúde. Intervenções direcionadas a grupos específicos podem ser fundamentais para melhorar a qualidade de vida e a saúde mental dos trabalhadores da APS que utilizam a telessaúde. |
Abstract: | Introduction: Telehealth is an important strategy for qualifying Primary Health Care, contributing to greater resolution of health systems. During the Covid-19 pandemic, there was an intensification in the use of Telehealth, contributing to tackling the ongoing health crisis. The incorporation of Telehealth has brought numerous benefits to users, professionals and health services. However, the use of information and communication technologies (ICT) has brought challenges that can impact the quality of life and mental health of these professionals. Objective: To identify factors, including quality of life, that are associated with the prevalence of Common Mental Disorders in Primary Health Care professionals who use Telehealth. Methodology: This is a cross-sectional, descriptive, observational and exploratory study, using convenience sampling. A self-reported questionnaire was applied, in which sociodemographic variables, working conditions, Covid-19 diagnosis and the SRQ-20 and WHOQOL-Bref instruments were considered. The dependent variable was Common Mental Disorder, assessed using the SRQ-20. Results: One hundred and two health professionals who use teleconsulting participated in the study. Female professionals (N=85, 83,3%), nurses (N=56, 54,9%), residents in the interior (N=46, 45%), black/brown (N=80, 80, 4%), with an income greater than R$3000.00 (N=62, 58,8%) and who are engaged in a relationship (N=70, 68,6%). The prevalence of common mental disorders was 43,1% (N=44). The multivariate analysis identified the “physical” domain of quality of life and age as variables associated with CMD. Final considerations: the study demonstrated a high prevalence of Common Mental Disorders in the studied population, associated with younger age and decreased quality of life related to physical health, highlighting the need to implement strategies to promote mental health and improve working conditions in PHC, especially considering the growing role of telehealth. Interventions targeted at specific groups can be fundamental to improving the quality of life and mental health of PHC workers who use telehealth. |
Palavras-chave: | Transtorno Mental Comum Qualidade de vida Atenção primária à saúde Telessaúde |
CNPq: | Saúde, Ambiente e Trabalho |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Medicina da Bahia |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT) |
Tipo de Acesso: | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38914 |
Data do documento: | 21-Nov-2023 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGSAT) |
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