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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39031
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Almeida, Daniela Lima de | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-19T12:40:04Z | - |
dc.date.available | 2024-02-19T12:40:04Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-29 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39031 | - |
dc.description.abstract | The concerns that led to the construction of this research stemmed from the researcher's clinical experience in a hospital setting with subjects who experienced urgency situations. In psychoanalytic theory, an urgency is conceived as an index of the irruption of the real, a cut in subjective experience in which the psychic resources used to circumvent anguish are absent, so that the subject is precipitated into abrupt exits. The general aim of this work is to investigate the symptom as a singular construction in the process of subjectivation of urgency. To this end, we used four main concepts to support the research: urgency, anguish, logical time and symptom. This is a qualitative, exploratory study in which a clinical case was constructed via writing, a method of research in psychoanalysis that makes it possible to witness and transmit a singular invention in order to deal with impasses in the face of the impossible real in the practice of psychoanalysis. The case that made up this research was followed by the researcher in a public hospital in Salvador, Bahia, during her experience as a psychology resident. As this is a retrospective study, we used documentary records produced in a field diary. We discuss the articulation between clinic and clinamen, which introduces the dimension of contingency by establishing an impasse in psychoanalytic praxis and theory, a point at which the theme of subjective urgencies and the clinical case construction method are intertwined. The results point to a temporal precipitation in the urgency which, on the one hand, produces a short circuit between the moment of seeing and the moment of concluding and, on the other hand, elevates an enunciation to the status of an event, through which the subject comes into being, when mediated by a way of addressing. In this context, the symptom in its enigma dimension can function as an enunciative act, a signifying anchor that enables a subjectivization of urgency, so that it becomes a question for the subject itself. We situate a po-ethics of psychoanalysis, by giving place to the remains and fragments extracted from the experience with the unconscious, so that there is something singularly unpostponable to be circumscribed in a subjective urgency. In this way, this work contributes to the theorization on the processes of subjectivation of urgency, to the transmission of the singularizing effects of the psychoanalytic clinic and to the discussion on the theoretical-clinical and methodological bases of research in psychoanalysis. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA | pt_BR |
dc.subject | Psicanálise | pt_BR |
dc.subject | Urgência | pt_BR |
dc.subject | Tempo Lógico | pt_BR |
dc.subject | Sintoma | pt_BR |
dc.subject | Caso clínico | pt_BR |
dc.subject.other | Psychoanalysis | pt_BR |
dc.subject.other | Urgency | pt_BR |
dc.subject.other | Logical Time | pt_BR |
dc.subject.other | Symptom | pt_BR |
dc.subject.other | Clinical Case | pt_BR |
dc.title | "O que me interpela é se eu continuar a viver": o sujeito entre rupturas e tecituras na clínica das urgências subjetivas | pt_BR |
dc.title.alternative | What I'm questioning is if I continue to living: the individual between ruptures and constructions in the clinic of subjective urgencies | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Pontes, Suely Aires | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0384837477014785 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Pontes, Suely Aires | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0384837477014785 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Leite, Cláudia Aparecida de Oliveira | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/5587813480385289 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Santos, Cristiane de Oliveira | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/1823529912392855 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3090136659571647 | pt_BR |
dc.description.resumo | As inquietações que levaram à construção desta pesquisa partiram da experiência clínica da pesquisadora em contexto hospitalar com sujeitos que vivenciaram situações de urgência. Na teoria psicanalítica, uma urgência é concebida como índice de irrupção do real, um corte na experiência subjetiva em que os recursos psíquicos que serviam para contornar a angústia encontram-se ausentes, de modo a precipitar o sujeito a saídas abruptas. Este trabalho tem como objetivo geral investigar o sintoma como construção singular no processo de subjetivação da urgência. Para tanto, nos ancoramos em quatro concepções principais para subsidiar a pesquisa, a saber: urgência, angústia, tempo lógico e sintoma. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória, em que foi realizada a construção de um caso clínico via escrita, método de pesquisa em psicanálise que possibilita testemunhar e transmitir uma invenção singular para tratar os impasses frente ao impossível do real na prática da psicanálise. O caso que compôs esta pesquisa foi acompanhado pela pesquisadora em um hospital público de Salvador, Bahia, durante a experiência como residente de psicologia. Por ser um estudo retrospectivo, foram utilizados registros documentais produzidos em diário de campo. Discutimos a articulação entre clínica e clinamen, que introduz a dimensão da contingência ao instaurar um impasse na práxis e na teoria psicanalítica, ponto em que o tema das urgências subjetivas e o método de construção de caso clínico se entrelaçam. Os resultados apontam para um caráter de precipitação temporal na urgência que, por um lado, produz um curto-circuito entre o instante de ver e o momento de concluir e, por outro, eleva uma enunciação ao estatuto de acontecimento, através da qual o sujeito advém, quando mediada por uma via de endereçamento. Nesse contexto, o sintoma em sua dimensão de enigma pode funcionar enquanto ato enunciativo, uma ancoragem significante que possibilita uma subjetivação da urgência, de modo a transformar-se em uma questão para o próprio sujeito. Situamos uma pó-ética da psicanálise, ao dar lugar aos restos e fragmentos extraídos da experiência com o inconsciente, de modo que há algo singularmente inadiável a ser circunscrito numa urgência subjetiva. Desse modo, este trabalho contribui para a teorização sobre os processos de subjetivação da urgência, para a transmissão dos efeitos de singularizaço da clínica psicanalítica e para a discussão sobre as bases teórico-clínicas e metodológicas da pesquisa em psicanálise. | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Psicologia | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGPSI) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Daniela Lima_Dissertação_Versão para depósito.pdf | "O que me interpela é se eu continuar a viver": o sujeito entre rupturas e tecituras na clínica das urgências subjetivas | 1,21 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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