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dc.creatorSantos, Cassio Oliveira dos-
dc.date.accessioned2024-03-06T11:10:10Z-
dc.date.available2024-03-06T11:10:10Z-
dc.date.issued2020-12-11-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39156-
dc.description.abstractThe objective of this dissertation is to analyze the relationship between the living and the dead, which is ritualistically engendered in the worship of babá egum in Bahia, more specifically, in Salvador and on Itaparica Island. The analysis starts from the iorubá understanding of death as continuity. In this study, I consider the constitutive elements of this Afro-Brazilian religious practice, highlighting the pathways that give access to the system of participation in the rituals, which can be guaranteed through consanguinity with the founders and leaders of the terreiros or via multiple triggers such as sickness, heritage or ancestral choice. The findings gathered in the empirical research, together with the socio-anthropological theory, ground the discussions regarding kinship, ancestry, tradition and gender. In this manner, the dynamics of mutual care between the deified male ancestors and the religious community, which dedicates itself to continuously maintaining this connection, is the guiding thread of this research.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectReligião afro-brasileirapt_BR
dc.subjectCulto dos egunspt_BR
dc.subjectAncestralidadept_BR
dc.subjectRituaispt_BR
dc.subject.otherAfro-Brazilian religionspt_BR
dc.subject.otherWorship of egunspt_BR
dc.subject.otherAncestrypt_BR
dc.subject.otherRitualspt_BR
dc.titleBabá Egum: culto e cuidado ancestral afro-brasileiro na Bahiapt_BR
dc.title.alternativeBabá Egum: worship and afro-brazilian ancestral care in Bahiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1Rabelo, Miriam Cristina Marcilio-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7239267596119717pt_BR
dc.contributor.referee1Rabelo, Miriam Cristina Marcilio-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7239267596119717pt_BR
dc.contributor.referee2Lima, Fabio Baptista-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8052212014011975pt_BR
dc.contributor.referee3Duccini, Luciana-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4955543481325525pt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/6981414773538482pt_BR
dc.description.resumoO objetivo desta dissertação é analisar a relação entre vivos e mortos, que é engendrada ritualisticamente no culto de babá egum na Bahia, especificamente, em Salvador e na Ilha de Itaparica. A análise parte da concepção iorubá de morte como continuidade. Abordo neste estudo, os elementos constituintes dessa prática religiosa afro-brasileira, ressaltando os caminhos que dão acesso a um sistema de participação dos rituais, que podem ser assegurados pela consanguinidade com os fundadores e líderes dos terreiros ou por múltiplos gatilhos como enfermidade, herança ou escolha ancestral. Os dados recolhidos na pesquisa empírica, aliados a uma teoria socio-antropológica darão base para discussões acerca das noções de parentesco, ancestralidade, tradição e gênero. Assim, a dinâmica de cuidado mútuo entre os ancestrais masculinos divinizados e a comunidade religiosa, que se dedica em manter ininterrupta essa conexão, é o fio condutor deste trabalho.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
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dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
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