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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39271
Tipo: | Tese |
Título: | Artes de encontros e de arranjos autobiográficos docentes - acontecimento, mapas e formação |
Título(s) alternativo(s): | Arts of encounters and autobiographical arrangements in teaching - event, maps, and training |
Autor(es): | Silva, João Paulo dos Santos |
Primeiro Orientador: | Maknamara, Marlécio |
metadata.dc.contributor.referee1: | Barzano, Marco Antonio Leandro |
metadata.dc.contributor.referee2: | Silva, Rosemeire Reis da |
metadata.dc.contributor.referee3: | Silva, Sandra Kretli da |
metadata.dc.contributor.referee4: | Moraes, Giselly Lima de |
metadata.dc.contributor.referee5: | Maknamara, Marlécio |
Resumo: | Esta tese toma como objeto de investigação as condições em que mapas professorais podem evocar produções de subjetividades docentes em processos formativos. Especificamente, esta tese visa mapear, através do método cartográfico, territórios existenciais e, desta maneira, acompanhar processos de produção de subjetividades docentes. Pressupõe atuação docente como uma potencialidade inacabada, artesanal, gestada de mo(vi)mentos e fluxos que teimam em escapar. Estra trajetória de produção e análise foi inspirada nas teorias pós-críticas em Educação, pois no traçado dos estudos pós-críticos, a vida não é segregada do pensamento. Esta abordagem teórica se desenvolve na trama das formas de poder, conhecimento e subjetividade presentes na sociedade contemporânea. Para tanto, recorremos metodologicamente à cartografia docente (o nome dado a este exercício cartográfico) como um compósito de movimentos heurísticos de registro de acontecimentos individuais e coletivos: em um recorte de intencionalidade limitada (o desejo em investigar com professores/as) diante de uma condição ilimitada (o que acontece ao longo do processo com sujeitos em devir docente). A cartografia docente indica uma trajetória de pesquisa que se construiu diante de condições singulares, com pessoas e suas singularidades e relações únicas. Já os mapas professorais emergem como possibilidades de capturar diferentes territórios, buscando estéticas emergentes das trajetórias de vida envolvidas em planos de forças. Eles são artefatos do registro dessas trajetórias de formação, como uma imagem capturada do pensamento numa tentativa de operar sobre a complexa produção do devir docente quando as palavras não dão conta. O argumento geral da Tese é o de que, em um cenário de espalhamento de possibilidades de investigar trajetórias de professores, os mapas professorais emergem como instrumentos capazes de ir além da mera representação geográfica. Ao explorar essa capacidade na produção de subjetividades docentes em processos formativos, desvela-se um artesanato potente em que a observação dos relevos combinados alinhava com maneiras de contar sobre a produção de diferença. Dessa forma, ao dar fluidez a seus critérios e princípios, mapeamos nossas próprias trajetórias de formação, pontos em comum, maneiras de estar e fazer na educação, na relação com os currículos e alunos e instituições, numa atenção sensível ao que se passava pelas narrativas de si com os outros, como um meio implicado em registrar alguns dos processos que geram entradas e saídas, em habitar territórios experienciais, a primazia da abertura para o acontecimento e a construção de uma pedagogia processual: um compósito de composições. Conclui-se que, por mais que tenhamos que performar conceitos e sistematizações científicas, o artesanato na educação evidencia a emergência de maneiras de operar os conhecimentos sistematizados criando caminhos que contribuam na composição de sentidos e estes não podem ser contados, coisificados ou decifrados. |
Abstract: | This thesis investigates the conditions under which teacher maps can evoke productions of teacher subjectivities in formative processes. Specifically, the thesis aims to map, through the cartographic method, existential territories and, in this way, to follow processes of teacher subjectivity production. It presupposes teaching as an unfinished, artisanal potentiality, gestated by movements and flows that stubbornly resist confinement. This trajectory of production and analysis was inspired by post-critical theories in Education, as in the trajectory of post-critical studies, life is not segregated from thought. This theoretical approach unfolds in the weave of power, knowledge, and subjectivity forms present in contemporary society. Methodologically, we turn to teaching cartography (the name given to this cartographic exercise) as a composite of heuristic movements to record individual and collective events: in a limited intentionality cut (the desire to investigate with teachers) facing an unlimited condition (what happens throughout the process with subjects becoming teachers). This teaching cartography indicates a research trajectory built in the face of unique conditions, with people and their singularities and unique relationships. Teacher maps, on the other hand, emerge as possibilities to capture different territories, seeking emerging aesthetics from life trajectories involved in plans of forces. They are artifacts of recording these training trajectories, like a captured image of thought to operate on the complex production of becoming a teacher when words fall short. The general argument of the thesis is that, in a scenario of spreading possibilities to investigate teacher trajectories, teacher maps emerge as instruments capable of going beyond mere geographical representation. By exploring this capacity in producing teacher subjectivities in formative processes, a powerful craftsmanship is unveiled where the observation of combined reliefs aligns with ways of recounting the production of difference. In this way, by giving fluidity to its criteria and principles, we map our own training trajectories, common points, ways of being and doing in education, in relation to curricula, students, and institutions. This involves a sensitive attention to what unfolded through narratives of self with others, as a means involved in recording some of the processes that generate inputs and outputs, in inhabiting experiential territories, the primacy of openness to events, and the construction of a procedural pedagogy: a composite of compositions. It is concluded that, even though we must perform scientific concepts and systematizations, craftsmanship in education highlights the emergence of ways to operate with systematized knowledge, creating new paths that contribute to the composition of meanings, which cannot be counted, objectified, or deciphered. |
Palavras-chave: | Cartografia docente Educação Mapas professorais Teorias pós-críticas Professores - Formação Mapas Trajetória de vida Educação - Crítica e ensino |
CNPq: | Ciências humanas Educação |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | EDUFBA |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) |
Citação: | SILVA, João Paulo dos Santos. Artes de encontros e de arranjos autobiográficos docentes - acontecimento, mapas e formação. Orientador: Prof. Dr. Marlécio Maknamara. 2024. Tese (doutorado em educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, 2024. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39271 |
Data do documento: | 1-Fev-2024 |
Aparece nas coleções: | Tese (PGEDU) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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