Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39548
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFerreira, Leandro Santos-
dc.date.accessioned2024-07-10T11:36:06Z-
dc.date.available2024-06-03-
dc.date.available2024-07-10T11:36:06Z-
dc.date.issued2024-01-26-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39548-
dc.description.abstractThe present dissertation consists of an analysis on the theme of patrimonialism in the two largest circulation newspapers in Brazil, namely Folha de São Paulo and O Globo. Columns and editorials published from January 2016, the month when the Leftist government fell and the Center rose to power, until December 2021, a period in which the Right was in power, were scrutinized. For the purpose of this dissertation, 122 newspaper articles were analyzed from both newspapers, comprising 69 columns from Folha de São Paulo and 53 from O Globo, along with 40 editorials from both newspapers, including 16 from Folha de São Paulo and 24 from O Globo. The study aims to provide a sociological analysis of how patrimonialism evolved from a sociological concept to become an integral part of the media-public debate. Through this investigation, the dynamics established among the media, political, and sociological spheres are examined to identify points of convergence and divergence between these fields. The analysis of editorial columns, central to public communication, proves essential in revealing the stance of journalists affiliated with media conglomerate and even the opinion of newspapers through editorials. From the conducted analysis, prevalent arguments were identified and, drawing on the Grounded Theory of data, these arguments were categorized into three main groups: Political-moral Argument, Conceptual Argument, and Economic Argument. Several software tools, such as ATLAS.ti, were employed for data coding and categorization in the research. Additionally, the Python programming language was utilized for data scraping. Despite being distinct newspapers, a significant alignment is observed between them, along with a noticeable prioritization of arguments to characterize patrimonialism and its current development. Thus, this finding supports the argument that investigating columns and editorials allows for the identification of diverse opinions that communication institutions advocate in the public debate.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPatrimonialismopt_BR
dc.subjectDebate públicopt_BR
dc.subjectJornalismo brasileiropt_BR
dc.subjectFolha de S. Paulopt_BR
dc.subjectO Globopt_BR
dc.subject.otherPatrimonialismpt_BR
dc.subject.otherPublic debatept_BR
dc.subject.otherBrazilian journalismpt_BR
dc.subject.otherFolha de São Paulopt_BR
dc.subject.otherO Globopt_BR
dc.titleO tema do patrimonialismo na mídia brasileira: um estudo de caso dos jornais Folha de São Paulo e O Globo (2016-2021)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA::TEORIA SOCIOLOGICApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::TEORIA POLITICA::TEORIA POLITICA CLASSICApt_BR
dc.contributor.advisor1Regatieri, Ricardo Pagliuso-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3077741187299322pt_BR
dc.contributor.referee1Regatieri, Ricardo Pagliuso-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3077741187299322pt_BR
dc.contributor.referee2Dantas Neto, P. F.-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5464609877208121pt_BR
dc.contributor.referee3Cannone, Helio Maurício Pirajá-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1423607838076234pt_BR
dc.creator.Latteshttps://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do;jsessionid=A949AA1165CC0BBD2738901C5B7AAA69.buscatextual_0pt_BR
dc.description.resumoA presente dissertação consiste em uma análise acerca do tema do patrimonialismo nos dois maiores jornais de circulação do Brasil, ou seja, Folha de São Paulo e O Globo. Foram analisadas colunas e editoriais publicados no período de janeiro de 2016, mês em que ocorreu a queda do governo de Esquerda e a ascensão do Centro, até dezembro de 2021, período em que a Direita está governando. Para o estudo desta dissertação, foram analisadas 122 colunas de ambos os jornais, sendo 69 colunas da Folha de São Paulo e 53 do jornal O Globo, além de 40 editoriais de ambos os jornais, sendo 16 da Folha de São Paulo e 24 do jornal O Globo. A pesquisa tem como objetivo analisar sociologicamente como o patrimonialismo passou de um conceito sociológico para fazer parte integrante do debate público midiático. A partir dessa investigação, é possível analisar as dinâmicas estabelecidas entre o campo midiático, político e sociológico com o intuito de identificar pontos de convergências e divergências entre os campos. A análise das colunas editoriais, centro de grande comunicação pública, acaba por ser essencial na medida em que podemos ver como é o posicionamento dos jornalistas ligados à empresa de comunicação e até mesmo a opinião dos jornais através dos editoriais. A partir da análise feita, percebemos os argumentos mais utilizados e, tomando um pouco de referência da Teoria Fundamentada dos dados, acabamos por dividir os argumentos em três grandes categorias, sendo elas: Argumento Político-moral, Argumento Conceitual e Argumento Econômico. Para a investigação realizada na presente pesquisa, foram utilizados alguns softwares, como ATLAS.ti, que acabou sendo crucial para a codificação e categorização dos dados. Além da linguagem de programação Python, que auxiliou na raspagem de dados. Apesar de serem jornais distintos, percebe-se que há uma grande aproximação entre ambos, mas também se nota a priorização dos argumentos para caracterizar o patrimonialismo e como ele se desenvolve atualmente. Assim, esse achado corrobora com a defesa de que a investigação das colunas e editoriais possibilita identificar as diferentes opiniões que as instituições de comunicação defendem no debate público.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.relation.referencesALBUQUERQUE, Afonso de.; HOLZBACH, Ariane Diniz. Metamorfoses do contrato representativo: jornalismo, democracia e os manuais da redação da Folha de S.Paulo. COMUNICAÇÃO, MÍDIA E CONSUMO. São Paulo, vol. 5 n. 14 pag. 149 – 170, nov. 2008. ALDÉ, Alessandra. As eleições presidenciais de 2002 nos jornais. Alceu Revista de Comunicação, Cultura e Política, v. 3, n. 6, p. 93-121, 2003. ALECRIM, Mylena Souza. “O fim de todos os males”: O debate editorial do impeachment de Dilma Rousseff nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. 2020. Orientador: Leonardo F. Nascimento. 194 f. il. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020. ARÊAS, João Braga. Batalhas de O Globo(1989-2002): O neoliberalismo em questão.2012. Tese(Doutorado) – Programa de pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012. BIROLI, F.; MANTOVANI, D.. A parte que me cabe nesse julgamento: a Folha de S. Paulo na cobertura ao processo do "mensalão". Opinião Pública, v. 20, n. 2, p. 204– 218, ago. 2014. BIROLI, Flávia. O jornalismo como gestor de consensos: limites do conflito na política e na mídia. In: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 21., 2012, Juiz de Fora (MG). Anais... Juiz de Fora: Compós, 2012. BOTELHO, André. (2013). Teoria e história na sociologia brasileira: a crítica de Maria Sylvia de Carvalho Franco. Lua Nova, (90), 331-366. https://doi.org/10.1590/S0102- 64452013000300012 BOURDEU. Sobre a televisão: a influência do jornalismo e os jogos olímpicos. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar Editor, 1997. CAMPANTE, Rubens G. (2003). O patrimonialismo em Faoro e Weber e a sociologia brasileira. Dados – Revista de Ciências Sociais, 46(1), 153- 193. https://doi.org/10.1590/S0011-52582003000100005 CARVALHO, R. V. A. Campanhas eleitorais e comunicação midiática: ciclos de mudança e continuidade. Fortaleza: Edições UFC, 2013. 377. CHARMAZ, K. A Construção da Teoria Fundamentada: guia prático para análise qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. COUTO, Elvis Paulo. As Raízes do Patrimonialismo de Estado no Brasil. Revista Habitus: Revista da Graduação em Ciências Sociais do IFCS/UFRJ, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 100-112, 10 de nov. 2016. Semestral. Disponível em: <www.habitus.ifcs.ufrj.br>. Acesso em: 20 de nov. de 2022. FANTINATTI, Márcia. A cobertura jornalística da campanha pelas “Diretas já”: o fantasma que ainda assombra a história da Rede Globo. Intercom–Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – V Congresso Nacional de História da Mídia. São Paulo. 2007. FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. 3ª ed. P. Alegre, Globo, 1976. Cap. 1 (Origem do Estado português) e Cap. Final (A viagem redonda: do Patrimonialismo ao Estamento). FAUSTO NETO, A. Fragmentos de uma “analítica” da midiatização”. Matrizes. São Paulo, ano 1, n° 1, 2008, pag. 89-105. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. v. 1: O legado da “raça branca”. São Paulo: Globo, 2008a. . A revolução burguesa no Brasil. Ensaio de interpretação sociológica [1975]. São Paulo, Globo, 2006. FRANCO, Maria S. Carvalho (1976). As ideias estão no lugar. Cadernos de Debate, 1, 61-64. . Homens livres na ordem escravocrata [1969]. São Paulo, Editora da Unesp, 1997. GASPARI, Elio. A Ditadura Envergonhada, Vol. 1. Coleção As Ilusões Armadas, São Paulo: Cia da Letras, 2002. GOMES, W. S. Sobre a transformação da comunicação e política na era da comunicação de massa. In: XIII Encontro Anual da Compós, 2004, S. Bernardo do 103 Campo - SP. XIII Encontro Anual da Compós, 2004.11. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 4ª ed. revista pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1963. MCCOMBS, M. A Teoria da Agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. MESQUITA, Kamila; RUÃO, Teresa; ANDRADE, José Gabriel. Transformações da comunicação organizacional: novas práticas e desafios nas mídias sociais. 2020. MIGUEL, Luís. Democracia e representação: territórios em disputa. São Paulo: Editora Unesp, 2014. 331 pag. . Representação política em 3-D: elementos para uma teoria ampliada da representação política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 18(51), pag. 123– 140, 2003. . Meios de comunicação de massa e política no Brasil. Diálogos Latinoamericanos, Aarhus (Dinamarca), v. 3, p. 43-70, 2001. . O colapso da democracia no Brasil: Da Constituição ao golpe de 2016. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, Expressão Popular, 2019, 216 pag. . Os meios de comunicação e a pratica política. LUA NOVA, [S.I] Nº 55-56. 2002. NASCIMENTO, Leonardo F. Combinando webscraping em R e ATLAS.ti na pesquisa em ciências sociais: as possibilidades e desafios da sociologia digital. In: 18º Congresso de Sociologia. Brasília, jul. 2017. PAIXÃO, Patrícia. Linha editorial no Jornalismo brasileiro: Conceito, gênese e contradições entre a teoria e a prática. Revista ALTERJOR, ano 08– v. 01 Edição 17– jan.-jun. de 2018, pag. 90-108. PARANHOS, R. et al. Uma introdução aos métodos mistos em Ciência Política. In: Sociologias, v. 18, n. 42, 19 ago. 2016. PILAGALLO, O. História da imprensa paulista: jornalismo e poder de D. Pedro I a Dilma. São Paulo: Três estrelas, 2012. PRIOR, Helder. O escândalo político como experiência narrativa. Brazilian journalism research, vol. 11, n. 2, 2015, pag.100-119. REGATIERI, Ricardo Pagliuso. Patrimonialismo: o debate brasileiro e alguns elementos para sua crítica. Revista Brasileira de Sociologia, v. 9, n. 23, p. 204-227, 2021. REGINATO, Gisele Dotto; BENETTI, Márcia. As finalidades do jornalismo para os leitores: estudo da audiência dos jornais Folha, Globo e Estadão. Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Encontro Anual (COMPÓS).(26.: 2017 jun. 06-09: São Paulo, SP).[Anais]. São Paulo: Faculdade Cásper Líbero, 2017., 2017. REZENDE, G.S. A Formação Social do Estado Brasileiro: origens e a modernização no pensamento político institucional. Revista Mosaico, v.11, n.2, p. 02 -10, 2020. RODRIGUES, Paulo Roberto Santos; BINDA, Victor Carvalho. Introdução ao uso de bibliotecas python voltadas para criptografia de dados. 2019. SCHWARCZ, Lilia M. (2019). Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras. SCHWARTZMAN, S. A Atualidade de Raymundo Faoro. Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n. 2, p. 207-213, 2003. . Bases do Autoritarismo Brasileiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1988. .(2015). Livros de Simon Schwartzman radiografam o Brasil contemporâneo. Entrevista com Simon Schwartzman. Jornal da UNICAMP, 622, 6-7. SILVEIRA, Daniel Barile da. Patrimonialismo e a formação do Estado Brasileiro: uma releitura do pensamento de Sergio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro e VIANNA, Oliveira. Conselho Nacional de Pós-Graduação em Direito, v. 1, p. 203-223, 2006. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/25998- 26000-1 PB.htm>. Acesso em: 5 nov.2022. SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017. . A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. In: Revista brasileira de ciências sociais, v. 13, n. 38, 1998. . Amodernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000. . Subcidadania brasileira. Rio de Janeiro: Leya, 2018. THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. -Petrópolis, RJ: Vozes, 1988. TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo, porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular, 2. ed., 2005, 224p. WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. v. 1. Brasília: UNB, 2015. . Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. v. 2. Brasília: UNB, 2015.pt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação_Leandro.pdf1,67 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.