Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Candé, Antonio Alfa | - |
dc.date.accessioned | 2023-12-20T14:28:02Z | - |
dc.date.available | 2023-12-20T14:28:02Z | - |
dc.date.issued | 2023-07-06 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38741 | - |
dc.description.abstract | The context of education in Guinea-Bissau and especially in the village of Québo
explains the failures committed over a period of time regarding the approach to
environmental education, the non-inclusion of the dialogue of traditional knowledge
from ethnic groups, such as the Fula of Guinea-Bissau, is recurrent. In that regard, it
is necessary to focus on the aspects that exceed the knowledge based only on
eurocentrism, which makes scientific knowledge the only holder of absolute truth. Over
the years, questions have arisen about this type of thinking, based on the recognition
that there are various forms of knowledge, all of them legitimate. This flag is defended
by the decolonial current that stands against this universalist vision in education and
in human relations based on hierarchization, which is the result of European
colonization. Furthermore, the world is faced with serious environmental problems,
whose consequences are climate change, extreme droughts, abnormal winds and
rains and those are caused by the action of human beings and as a result of capitalism,
which only seeks profit. It is necessary to promote scientific education and
environmental education that including the ideas and voices of traditional populations
and their knowledge in this debate, with a commitment to overcoming coloniality,
marked by discrimination and superiority of knowledge. In this context, for Africans,
orality as a form of transmission of knowledge is a resistance, in which the elders
preserve a way of life and transmit knowledge to future generations. In this sense, this
work aims to understand the sustainable practices in the use of gourd plants,
transmitted orally, constructed by members of the Fula ethnic group, residing in the
city of Québo in Guinea-Bissau as a reference for the critical and decolonial
In this sense, this research aims to discuss the need to review the school curriculum
in Guinea-Bissau, which brings external influences, and it is far from the social reality
that encompasses several African cultures, including that of the Fulas, who residing in
the village of Québo, where this work was carried out, developed with Djumbai
methodology. THE consideration in the curriculum of traditional knowledge about
the baobab plant is presented as a proposal committed to the construction of a
decolonial curriculum for local schools. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | CC0 1.0 Universal | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/ | * |
dc.subject | Conhecimento tradicional | pt_BR |
dc.subject | Educação ambiental | pt_BR |
dc.subject | Educação científica | pt_BR |
dc.subject | Decolonialidade | pt_BR |
dc.subject | Conhecimento tradicional associado | pt_BR |
dc.subject | Decolonização | pt_BR |
dc.subject | Fula (Povo africano) | pt_BR |
dc.subject | Guiné-Bissau | pt_BR |
dc.subject.other | Traditional knowledge | pt_BR |
dc.subject.other | Environmental education | pt_BR |
dc.subject.other | Scientific education | pt_BR |
dc.subject.other | Decoloniality | pt_BR |
dc.title | Educação científica, educação ambiental e comunidades tradicionais: um estudo de práticas sustentáveis no uso de plantas cabaceiras (baobás) pela etnia fula em guiné- bissau | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Coleções por área do conhecimento | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências humanas | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Educação | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Almeida, Rosiléia de Oliveira | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8537424533648716 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Oliveira, Rosiléia Almeida de | - |
dc.contributor.referee2 | Vieira, Fábio Pessoa | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/8433209181393882 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Silva, Jamile Borges da | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0810202273741317 | pt_BR |
dc.description.resumo | O contexto da educação em Guiné-Bissau e principalmente na aldeia de Québo
explicita as falhas ocorridas ao longo do tempo no que tange ao ensino de Ciências e
à abordagem sobre educação ambiental, sendo recorrente a não inclusão do diálogo
de saberes tradicionais oriundos dos grupos étnicos, como os Fulas. Nesse sentido,
é necessário focar nos aspectos que ultrapassam os saberes baseados somente no
eurocentrismo, que torna o conhecimento científico como detentor da verdade
absoluta. Ao longo dos anos surgiram questionamentos quanto a esse tipo de
pensamento, a partir do reconhecimento de que há várias formas de saberes, todas
elas legítimas. Essa bandeira é defendida pela corrente decolonial, que se posiciona
contra essa visão universalista na educação e nas relações humanas pautadas na
hierarquização, que é fruto da colonização europeia. Ademais, o mundo se depara
com problemas ambientais graves, cujas consequências são alterações climáticas,
secas extremas, ventos e chuvas anormais e são originadas pela ação dos seres
humanos e em decorrência do capitalismo, que visa somente o lucro. É necessário
promover uma educação científica e uma educação ambiental que visem à inclusão
de ideias e vozes de populações tradicionais e os seus saberes nesse debate, com
compromisso em superar a colonialidade, marcada pela discriminação e superioridade
de conhecimentos. Nesse contexto, para os africanos, a oralidade, como uma forma
de transmissão de conhecimentos, é uma resistência, na qual os mais velhos e
anciões preservam um modo de vida e transmitem conhecimentos para gerações
vindouras. Nesse sentido, este trabalho visa compreender as práticas sustentáveis no
uso das plantas cabaceiras, transmitidas pela oralidade, construídas pelos membros
da etnia fula, residentes na cidade do Québo em Guiné-Bissau como referência para
o diálogo crítico e decolonial de saberes na educação escolar e discutir a necessidade
de rever o currículo escolar na Guiné-Bissau, que traz influências externas e está
distante da realidade social que abrange diversas culturas africanas, incluindo a dos
Fulas, residentes na aldeia de Québo, onde este trabalho foi desenvolvido com
metodologia de Djumbai, valorizando a oralidade e os saberes ancestrais. A
consideração no currículo dos saberes tradicionais sobre a planta baobá é
apresentada como uma proposta compromissada com a construção de um currículo
decolonial para as escolas locais. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGEFHC)
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