Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Oliveira, Tássia Louise de Moraes | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-16T16:49:11Z | - |
dc.date.available | 2024-02-16T16:49:11Z | - |
dc.date.issued | 2023-05-19 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39024 | - |
dc.description.abstract | In the context of globalized capitalism and peripheral capitalism, in a legal system that
elected the custodial sentence as the criminal sanction par excellence, the so-called
restorative justice emerges. Without clarified origins and its own concept, the
restorative model proposes a so-called “changing lenses”, a new perspective on crime,
the subjects involved and practices in the criminal process. The restorative model,
although intended to be a penal alternative, may come to be configured as an
alternative penalty. In this sense, it is necessary to ask what is the possibility of
expanding the state's punitive power through restorative justice? Given this scenario,
we intend to analyze the means through which the restorative model runs the risk of
increasing the state's punitive power, as well as the possibility of a merely symbolic
use of restorative justice. In this sense, the increase in punitive power by restorative
justice may occur due to the risk of increasing the extension of the penal network, the
inability to overcome the penal paradigm, in addition to the protagonism assumed by
judicial actors, to the detriment of the interests of the subjects involved in the conflict,
as well as as the risk of reproduction of penal selectivity. Thus, in addition to the
analysis of previous experiences of frustrated attempts at penal reform, a study was
undertaken of the normative bases that make restorative justice viable in the Judiciary
within the scope of the Court of Justice of the State of Bahia, seeking to analyze the
local restorative experience, in order to investigate how the model is applied, which
crimes it applies to, as well as the criteria applied for the selection of cases to be
referred to the mentioned nucleus, participation of judges, defenders and prosecutors
in restorative practices, using the methodology of qualitative research. Such an
approach proves to be more suitable for the purposes intended by this research, since
the qualitative approach offers the possibility of analyzing the phenomenon in an
integrated perspective. Faced with the risks of re-legitimizing punitive power through
the restorative model, it is necessary to adopt a critical theory of restorative justice, so
that the emerging paradigm is not colonized by the efficient-punitive logic that governs
the criminal justice system. | pt_BR |
dc.description.abstract | En el contexto del mundo globalizado y en el capitalismo periférico, en un
ordenamiento jurídico que eligió la privación de libertad como sanción penal por
excelencia, surge la llamada justicia restaurativa. Sin orígenes esclarecidos y un
concepto propio, el modelo restaurativo propone un llamado a “cambiar el lente”, una
nueva mirada sobre el delito, los sujetos involucrados y las prácticas en el proceso
penal. El modelo restaurativo, si bien pretende ser una alternativa penal, puede llegar
a configurarse como una pena alternativa. En este sentido, cabe preguntarse ¿cuál
es la posibilidad de ampliar el poder punitivo del Estado a través de la justicia
restaurativa? Ante este escenario, nos proponemos analizar los medios a través de
los cuales el modelo restaurativo corre el riesgo de incrementar el poder punitivo del
Estado, así como la posibilidad de un uso meramente simbólico de la justicia
restaurativa. En ese sentido, el aumento del poder punitivo por parte de la justicia
restaurativa puede ocurrir por el riesgo de aumentar la extensión del entramado
penal, la incapacidad de superación del paradigma penal, además del protagonismo
asumido por los actores judiciales, en detrimento de la intereses de los sujetos
involucrados en el conflicto, así como el riesgo de reproducción de la selectividad
penal. Así, además del análisis de experiencias anteriores de intentos frustrados de
reforma penal, fue emprendido un estudio de las bases normativas que viabilizan la
justicia restaurativa en el Poder Judicial en el ámbito del Tribunal de Justicia del
Estado de Bahía, buscando analizar la experiencia restaurativa local, con el fin de
indagar cómo se aplica el modelo, a qué delitos se aplica, así como los criterios
aplicados para la selección de casos a ser remitidos al mencionado núcleo,
participación de jueces, defensores y fiscales en las prácticas restaurativas, utilizando
la metodología de investigación cualitativa. Tal enfoque es más apropiado para los
propósitos que pretende esta investigación, ya que el enfoque cualitativo ofrece la
posibilidad de analizar el fenómeno en una perspectiva integrada.
Ante los riesgos de relegitimar el poder punitivo a través del modelo restaurativo, es
necesario adoptar una teoría crítica de la justicia restaurativa, para que el paradigma
emergente no sea colonizado por la lógica eficiente-punitiva que rige el sistema de
justicia penal. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.subject | Justiça restaurativa | pt_BR |
dc.subject | Direito penal | pt_BR |
dc.subject | Controle social | pt_BR |
dc.subject | Poder punitivo | pt_BR |
dc.subject | Paradigma penal | pt_BR |
dc.subject.other | Restorative Justice | pt_BR |
dc.subject.other | Punitive power | pt_BR |
dc.subject.other | Penal paradigm | pt_BR |
dc.subject.other | Social control | pt_BR |
dc.subject.other | Justicia restaurativa | pt_BR |
dc.subject.other | Poder punitivo | pt_BR |
dc.subject.other | Paradigma penal | pt_BR |
dc.subject.other | Control social | pt_BR |
dc.title | A expansão da intervenção punitiva estatal através da justiça restaurativa | pt_BR |
dc.title.alternative | The Expansion of State Punitive Intervention Through Justice Restorative | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Santana, Selma Pereira de | - |
dc.contributor.referee1 | Santana, Selma Pereira de | - |
dc.contributor.referee2 | Prado, Alessandra Rapacci Mascarenhas | - |
dc.contributor.referee3 | Rocha, Julio Cesar de Sá da | - |
dc.contributor.referee4 | Pallamolla, Raffaella da Porciuncula | - |
dc.contributor.referee5 | Sica, Leonardo | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/1400560027516890 | pt_BR |
dc.description.resumo | No contexto do mundo globalizado e no capitalismo periférico, em um sistema jurídico
que elegeu a pena privativa de liberdade como sanção penal por excelência, emerge
a chamada justiça restaurativa. Sem origens esclarecidas e conceito próprio, o modelo
restaurativo propõe um chamado “trocar as lentes”, uma nova perspectiva sobre o
crime, os sujeitos envolvidos e práticas no processo penal. Neste sentido, cumpre
indagar quais a possibilidade de ampliação do poder punitivo estatal através da justiça
restaurativa? Diante desse cenário, pretende-se analisar os meios através dos quais
o modelo restaurativo corre o risco de recrudescer o poder punitivo estatal, bem como
a possibilidade de uso meramente simbólico da justiça restaurativa. Neste sentido, o
aumento do poder punitivo pela justiça restaurativa pode ocorrer pelo risco de
aumento da extensão da rede penal, pela incapacidade de superação do paradigma
penal, além do protagonismo assumido pelos atores judiciários, em detrimento aos
interesses dos sujeitos envolvidos no conflito, bem como o risco de reprodução da
seletividade penal. Assim, além da análise das experiências anteriores de tentativas
frustradas de reforma penal, foi empreendido o estudo das bases normativas que
viabilizam a justiça restaurativa no Poder Judiciário no âmbito do Tribunal de Justiça
do Estado da Bahia, buscando-se analisar a experiência restaurativa local, de modo
a investigar como o modelo é aplicado, a quais crimes se aplica, bem como quais os
critérios aplicados para seleção dos casos a serem encaminhados ao mencionado
núcleo, como se dá a participação dos juízes, defensores e promotores nas práticas
restaurativas, empregando-se, para tanto, a metodologia de pesquisa qualitativa. Tal
abordagem se mostra mais adequada aos fins pretendidos pela presente pesquisa,
uma vez que a abordagem qualitativa oferece a possibilidade de análise do fenômeno
em uma perspectiva integrada. Face aos riscos de relegitimação do poder punitivo por
meio do modelo restaurativo, necessária a adoção de uma teoria crítica da justiça
restaurativa, de modo que o paradigma emergente não seja colonizado pela lógica
eficientista-punitiva que rege o sistema de justiça penal. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Direito | pt_BR |
dc.type.degree | Doutorado | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PPGD)
|