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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39317
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLauria, Pedro Santana Sales-
dc.date.accessioned2024-04-26T20:47:54Z-
dc.date.available2025-11-29-
dc.date.available2024-04-26T20:47:54Z-
dc.date.issued2023-07-12-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39317-
dc.description.abstractNeuropathic pain affects a significant portion of the global population. The clinical management of neuropathic pain is challenging due to the low efficacy of currently available treatments, which motivates the search for new therapeutic options. Several studies show that psychedelics promote analgesic effects in different chronic pain conditions. Ayahuasca (AYA) is a psychedelic brew used by many religious groups worldwide. The therapeutic potential of AYA is well-documented in the treatment of psychiatric conditions such as depression and drug addiction. However, despite the anecdotal evidence that AYA promotes analgesic effects in the religious context, this effect is still poorly studied. Therefore, this study aimed to investigate and characterize the antinociceptive effects of AYA. The antinociceptive effect of oral treatments with AYA was assessed in male Swiss or C57BL/6 mice in the formalin test, Complete Freund's Adjuvant (CFA) model of inflammation, tail flick test, and partial sciatic nerve ligation model of neuropathic pain. Motor coordination and spontaneous locomotion were assessed in the rota-rod and open field tests, respectively. Possible mechanisms of antinociception were investigated by assays of pharmacological antagonism and immunohistochemically assessing Fos expression in brain areas that modulate nociception. Parameters suggestive of systemic toxicity were investigated following acute or multiple exposures to AYA. Chemical characterization of AYA was made by HPLC and the antinociceptive effect of its major component, harmine, was tested in experimental neuropathy. AYA (24 - 3000 µL/kg) dose-dependently reduced formalin-induced pain-like behaviors and CFA-induced mechanical allodynia but did not affect CFA-induced paw edema or tail flick latency. During experimental painful neuropathy, single treatments with AYA (24 - 3000 µL/kg) reduced mechanical allodynia; daily treatments once or twice a day for 14 days promoted consistent and sustained antinociception. The antinociceptive effect of AYA (600 µL/kg) was reverted by bicuculline (GABAA receptor antagonist; 1 mg/kg) and methysergide (non-selective serotonergic antagonist; 5 mg/kg), but not by naloxone (non-selective opioid antagonist; 5 mg/kg), phaclofen (GABAB receptor antagonist; 2 mg/kg), and rimonabant (CB1 inverse agonist; 10 mg/kg), suggesting the role of GABAA and serotonergic receptors in AYAinduced antinociception. AYA increased Fos expression in the ventrolateral periaqueductal gray and nucleus raphe magnus 1 h after the treatment, but not after 6 h or 14 days of daily treatments. AYA (600 µL/kg) acutely or twice a day for 14 days did not alter mice’s motor function, spontaneous locomotion, body weight, food and water intake, hematological, biochemical, and histopathological parameters. Harmine (3.5 mg/kg, orally), the major component present in AYA, promoted consistent antinociception during experimental neuropathy. Taken together, the results of this study allow the conclusion that AYA promoted consistent antinociceptive effects in different mouse models of pain without inducing detectable toxic effects. Harmine is at least partially accountable for the antinociceptive properties of AYA.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESB; PIE0009/2022pt_BR
dc.description.sponsorshipINCT-RENNOFITO; 465536/2014–0pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES, Brasil – Código de Financiamento 001pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Restrito/Embargadopt_BR
dc.subjectAyahuascapt_BR
dc.subjectHarminapt_BR
dc.subjectDor neuropáticapt_BR
dc.subjectAnalgésicopt_BR
dc.subjectSerotoninapt_BR
dc.subjectGABApt_BR
dc.subject.otherAyahuascapt_BR
dc.subject.otherHarminept_BR
dc.subject.otherNeuropathic painpt_BR
dc.subject.otherAnalgesicpt_BR
dc.subject.otherSerotoninpt_BR
dc.subject.otherGABApt_BR
dc.titleCaracterização pré-clínica das propriedades antinociceptivas da ayahuascapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmácia (PPGFAR) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.contributor.advisor1Villarreal, Cristiane Flora-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1772671211614750pt_BR
dc.contributor.referee1Parada, Carlos Amilcar-
dc.contributor.referee2Bezerra, Daniel Pereira-
dc.contributor.referee3Espírito Santo, Renan Fernandes do-
dc.contributor.referee4Sanchez, Tiago Arruda-
dc.contributor.referee5Villarreal, Cristiane Flora-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9116529804016992pt_BR
dc.description.resumoA dor neuropática afeta uma parcela significativa da população global. O manejo clínico da dor neuropática é desafiador devido à baixa eficácia dos tratamentos atualmente disponíveis, o que motiva a busca por novas opções terapêuticas. Vários estudos demonstram que psicodélicos promovem efeitos analgésicos em diferentes condições dolorosas crônicas. Ayahuasca (AYA) é uma bebida psicodélica usada por muitos grupos religiosos em todo o mundo. O potencial terapêutico da AYA é bem documentado no tratamento de condições psiquiátricas como depressão e drogadição. Entretanto, apesar das evidências anedóticas de que a AYA promove efeitos analgésicos no contexto religioso, esse efeito ainda é pouco estudado. Portanto, este estudo teve como objetivo investigar e caracterizar os efeitos antinociceptivos da AYA. O efeito antinociceptivo de tratamentos orais com AYA foi avaliado em camundongos machos Swiss ou C57BL/6 no teste da formalina, no modelo de inflamação induzido por Adjuvante Completo de Freund (CFA), no teste de retirada de cauda e no modelo de dor neuropática induzido por ligadura parcial do nervo isquiático. A coordenação motora e a locomoção espontânea dos camundongos foram avaliadas pelos testes de rota-rod e campo aberto, respectivamente. Possíveis mecanismos de antinocicepção foram investigados por ensaios de antagonismo farmacológico e avaliando imunoistoquimicamente a expressão de Fos em áreas do encéfalo que modulam a nocicepção. Parâmetros sugestivos de toxicidade sistêmica foram investigados após exposições agudas ou múltiplas à AYA. A caracterização química da AYA foi feita por HPLC e o efeito antinociceptivo do seu componente majoritário, harmina, foi avaliado na neuropatia experimental. AYA (24 - 3000 μL/kg) reduziu de forma dose-dependente os comportamentos análogos à dor induzidos por formalina e a alodinia mecânica induzida por CFA, mas não alterou o edema de pata induzido por CFA ou a latência da retirada de cauda. Durante a neuropatia dolorosa experimental, tratamentos únicos com AYA (24 - 3000 μL/kg) reduziram a alodinia mecânica; tratamentos diários uma ou duas vezes por dia durante 14 dias promoveram antinocicepção consistente e sustentada. O efeito antinociceptivo da AYA (600 μL/kg) foi revertido por bicuculina (antagonista de receptor GABAA; 1 mg/kg) e metisergida (antagonista serotoninérgico não seletivo; 5 mg/kg), mas não por naloxona (antagonista opioide não seletivo; 5 mg/kg), faclofen (antagonista de receptor GABAB; 2 mg/kg) e rimonabanto (agonista inverso do receptor CB1, 10 mg/kg), sugerindo o papel dos receptores GABAA e serotoninérgicos na antinocicepção induzida pela AYA. AYA aumentou a expressão de Fos na substância cinzenta periaquedutal ventrolateral e no núcleo magno da rafe 1 h após o tratamento, mas não após 6 h ou 14 dias de tratamentos diários. AYA (600 μL/kg) agudamente ou duas vezes ao dia por 14 dias não alterou a função motora, a locomoção espontânea, o peso corporal, a ingestão de ração e água, nem parâmetros hematológicos, bioquímicos e histopatológicos de camundongos. Harmina (3,5 mg/kg, via oral), o principal componente presente na AYA, promoveu antinocicepção consistente durante a neuropatia experimental. Em conjunto, os resultados deste estudo permitem concluir que a AYA promoveu efeitos antinociceptivos consistentes em diferentes modelos de dor em camundongos sem induzir efeitos tóxicos detectáveis. Harmina é pelo menos parcialmente responsável pelas propriedades antinociceptivas da AYA.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Farmáciapt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGFAR)

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