https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39478
Tipo: | Dissertação |
Título: | O brincar em crianças com transtorno do espectro autista |
Título(s) alternativo(s): | Play in children with autism spectrum disorder |
Autor(es): | Sousa, Ycaro da Silva Falcão de |
Primeiro Orientador: | Souza, Fabrício de |
metadata.dc.contributor.referee1: | Souza, Fabrício de |
metadata.dc.contributor.referee2: | Bichara, Ilka Dias |
metadata.dc.contributor.referee3: | Santos, Bruna Colombo dos |
Resumo: | O brincar tem sido objeto de estudos no campo da Psicologia e de outras áreas do conhecimento por se qualificar como marcador biológico, psicológico e social da espécie humana, bem como sua expressiva importância para o desenvolvimento infantil. Entretanto, em crianças com desenvolvimento atípico, especialmente aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o brincar é acompanhado por contextos empobrecidos de interação entre pares, por dificuldade de iniciar e sustentar comunicação, pela falta do jogo social, além de outros déficits associados às habilidades socioemocionais. O objetivo deste trabalho foi investigar o brincar de crianças com TEA com diferentes níveis de suporte. Foram selecionadas 14 crianças com idades de 6 a 9 anos, 7 neurotípicas e 7 com diagnóstico de TEA. O estudo foi realizado em uma clínica especializada e em uma escola privada, situada em Salvador-BA. Para a coleta de dados foi realizada a gravação audiovisual das sessões de observação e o emprego da folha de registro para observação do brincar livre. Foram registrados 1.680 intervalos de observação sistemática. Os dados foram analisados a partir do Microsoft Office Excel 2019 e SPSS versão 25 (Software Estatísticas Package For Social Science) para emprego de teste estatísticos, a saber: Mann-Whitney, Correlação de Spearman e ponto-bisserial. Os resultados mostraram que o brincar funcional foi o mais prevalente entre os diferentes níveis de suporte no TEA; a maior ocorrência do comportamento de brincar foi de criança nível 1 de suporte, sendo que elas brincaram mais com brinquedos sensório-motor, e crianças nível 2 e 3 escolheram mais brinquedos mundo-técnico. As crianças com TEA tenderam a apresentar uma interação solitária em detrimento da interação de grupo, apresentando frequência elevada de respostas de observação e de exploração quando comparadas a crianças neurotípicas. Por fim, concluímos que todas as crianças com TEA apresentaram o comportamento de brincar, mas de forma variada dentre os níveis de suporte em termos de frequência, na interação com pares, no uso de brinquedos, nos tipos de brincar e em outros comportamentos associados, como observação, exploração e conversação. |
Abstract: | Play has been the subject of study in the field of Psychology and other areas of knowledge due to its qualification as a biological, psychological, and social marker of the human species, as well as its significant importance for child development. However, in children with atypical development, especially those with Autism Spectrum Disorder (ASD), play is often accompanied by impoverished contexts of peer interaction, difficulty in initiating and sustaining communication, a lack of social play, and other deficits associated with socioemotional skills. The aim of this study was to investigate the play of children with ASD at different levels of support. Fourteen children aged 6 to 9 years, 7 neurotypical and 7 diagnosed with ASD, were selected. The study was conducted in a specialized clinic and a private school located in Salvador-BA. Data collection involved audiovisual recording of observation sessions and the use of a recording sheet to observe free play. A total of 1,680 intervals of systematic observation were recorded. The data were analyzed using Microsoft Office Excel 2019 and version 25.0 of SPSS (Statistical Package for Social Science) for the application of statistical tests: Mann-Whitney, Spearman's Correlation, and Point Biserial. The results showed that functional play was the most prevalent among the different support levels in ASD; the highest occurrence of play behavior was in children at level 1 of support, with them playing more with sensorimotor toys, while children at levels 2 and 3 chose more technical-world toys. Children with ASD tended to present solitary interaction at the expense of group interaction, showing a high frequency of observation and exploration responses compared to neurotypical children. In conclusion, we found that all children with ASD demonstrated play behavior, but in varied ways among support levels in terms of frequency, peer interaction, toy use, types of play, and other associated behaviors such as observation, exploration, and conversation. |
Palavras-chave: | Brincar Transtorno do Espectro Autista Brincar e crianças atípicas Interação lúdica e Transtorno do Espectro Autista. Brincadeiras |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | Instituto de Psicologia |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI) |
Citação: | Sousa, Ycaro da Silva Falcão de. (2024). O brincar em crianças com transtorno do espectro autista (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39478 |
Data do documento: | 16-Abr-2024 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGPSI) |
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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O brincar em crianças com Transtorno do Espectro Autista - Ycaro Falcão.pdf | 1,49 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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