Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Borges, Luciene Braga Ramos | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-03T15:32:53Z | - |
dc.date.available | 2024-06-10 | - |
dc.date.available | 2024-07-03T15:32:53Z | - |
dc.date.issued | 2020-03-25 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39479 | - |
dc.description.abstract | Sartre approaches intersubjectivity, in his work Being and Nothingness (2014 [1943]), taking into
consideration the perspective that man, described by him as human reality, relates to other men in a
fundamentally conflictive way. We opt, following Sartre himself, to use in the Dissertation the term
“human reality” in most of the times that we refer to man.2 Other times, depending on the context, we
use the terms subject, subjectivity, being-for-itself (ontologically) or conscience, but each of the terms
will be placed in due time and fully related to the context mentioned in the topic or chapter in which it
will be approached. That said, as it appears, the conflictive way we talked about above, a result of the
encounter between human realities, concentrates in the manner we encounter, fundamentally, the other,
as constitutive of our being-in-the-world, and in the fact that this constitution reflects itself on the
concrete world of our actions. This would imply, in any case, in the encounter between freedoms, in a
constant process of transcendence of their original situations. The radicality of freedom would be in
the core of the conflict. The question about how each human reality exists in the world, in the presence
of the other, and how Sartre explains this constant tension, that follows the encounter, must
accompany us as a guiding thread in the process of writing this Dissertation, since we strive to
understand if this tension, in human relations, for Sartre, means isolation and dehumanization. We
consider, first, that, Sartre addresses, above all, man as being-in-the-world, conscience understood as
freedom; second, the encounter with the other as contingent; third, human actions as free and,
consequently, as responsible, therefore ethical; and, fourth, that it is based on overcoming, that is, of
transcendence of these contingencies, that it can be expected the accomplishment of humanism, as
Sartre defends in Existencialism is a Humanism (2010 [1946]), his most famous lecture. In the final
considerations, we will have a dialog with Franklin Leopoldo e Silva, presenting his analysis of the
sartrean humanism, described by him as hard humanism. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Consciência | pt_BR |
dc.subject | Humanismo | pt_BR |
dc.subject | Intersubjetividade | pt_BR |
dc.subject | Liberdade | pt_BR |
dc.subject | Outro | pt_BR |
dc.subject.other | Conscience | pt_BR |
dc.subject.other | Humanism | pt_BR |
dc.subject.other | Intersubjectivity | pt_BR |
dc.subject.other | Freedom | pt_BR |
dc.subject.other | Other | pt_BR |
dc.title | O conflito da intersubjetividade na obra o ser e o nada | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rodrigues, Malcom Guimarães | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8316619833936970 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Rodrigues, Malcom Guimarães | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8316619833936970 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Santos, Vinícius dos | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/1422927411438060 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Souza, Thana Mara de | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/1586702620708183 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0035354183279064 | pt_BR |
dc.description.resumo | Sartre aborda sobre a intersubjetividade, na obra O Ser e o Nada (2014 [1943]), levando em
consideração a perspectiva de que o homem, descrito por ele como realidade humana, se relaciona
com outros homens de maneira conflituosa no que se refere ao modo mais fundamental. Optamos,
seguindo o próprio Sartre, por usar na Dissertação o termo “realidade humana”, a maioria das vezes
que nos referimos ao homem.1 Outras vezes, dependendo do contexto, podemos utilizar o termo
sujeito, subjetividade, para-si (ontologicamente), consciência, mas cada um dos termos será colocado
no momento oportuno e totalmente relacionado ao contexto explicitado no tópico ou capítulo em que
estará sendo abordado. Dito isso, ao que parece, a maneira conflituosa sobre a qual falávamos acima,
resultante do encontro entre realidades humanas, se concentra na forma como encontramos, de modo
mais fundamental, o outro, como constitutivo do nosso ser-no-mundo e no fato de que esta
constituição se reflete no mundo concreto das nossas ações. Isto implicaria, em todo caso, no encontro
entre liberdades, em constante processo de transcendência das suas situações originárias. A
radicalidade da liberdade estaria no cerne do conflito. A pergunta sobre como cada realidade humana
existe no mundo, na presença do outro e como Sartre explica esta constante tensão, que se segue ao
encontro, deve nos acompanhar como fio condutor em todo o processo de construção desta
Dissertação. Já que buscamos entender se esta tensão nas relações humanas, para Sartre, significa
isolamento e desumanização. Levamos em consideração, primeiro, que, Sartre fala, sobretudo, do
homem como ser-no-mundo, consciência entendida como liberdade; segundo, do encontro com o
outro como contingente; terceiro, das ações humanas como livres e, consequentemente, como
responsáveis, portanto, éticas; e, quarto, que é alicerçado na característica mais própria de superação,
ou seja, de transcendência destas contingências, que se pode esperar a realização de um humanismo,
conforme Sartre defende no Existencialismo é um humanismo (2010 [1946]), sua conferência mais
famosa. Nas considerações finais, dialogaremos com Franklin Leopoldo e Silva apresentando sua
análise do humanismo sartreano, descrito por ele como humanismo difícil. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGF)
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