Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39488
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFonseca, Julia Coelho Gomes Seixas da-
dc.date.accessioned2024-07-04T10:38:53Z-
dc.date.available2024-05-03-
dc.date.available2024-07-04T10:38:53Z-
dc.date.issued2024-02-20-
dc.identifier.citationFONSECA, Julia Coelho Gomes Seixas da. Blues e emancipação em Angela Davis. 149 f. 2024. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39488-
dc.description.abstractAngela Davis's critical thinking is an important source for the uses of freedom and the comprehension of the limits. Even today, the freedom issue faces great precedents in philosophy. The main purpose of this dissertation is to explore the relationship between the blues and emancipation through Angela Davis, in an attempt to provide a reading that incorporates philosophical thinking, the use of music in the conception of the concept, and the practice of freedom. Proposing to connect to political and cultural dimensions, in the work Blues Legacies and Black Feminism, Davis develops a study that aims to analyze the trajectory of classic blues singers as contributors to the struggle for the emancipation of black people. Then, to delve into the proposed object and understand the analyses developed by Angela Davis regarding the blues and emancipation, the dissertation will be divided into three chapters: the first, dedicated to discussing the general relationship between art and politics; the second, to analyze the question of emancipation; and the last, to examine the blues in the philosopher's thoughts. At the end of this work, it aims to elucidate the hypothesis that the blues are related to emancipation by catalyzing the emancipatory process, through the creation of an autonomous sexual, creative, and conscious subjectivity of the collective struggle and the important role of black women, or better yet, which denies the imposed sensitivity by the slavery and dominant capitalist group. From the blues, a new consciousness is formed, and radical emancipation becomes a real possibility. Thus, it is a vision that sees music as a possibility of creating new subjects, who will be able to promote a conscious and collective denial of the established reality.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBluespt_BR
dc.subjectEmancipaçãopt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subject.otherBluespt_BR
dc.subject.otherEmancipationpt_BR
dc.subject.otherAestheticspt_BR
dc.subject.otherPoliticspt_BR
dc.subject.otherSubjectivitypt_BR
dc.titleBlues e emancipação em Angela Davispt_BR
dc.title.alternativeBlues and emancipation in Angela Davispt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqFilosofiapt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Vinicius do-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1422927411438060pt_BR
dc.contributor.referee1Kangussu, Imaculada Maria Guimarães-
dc.contributor.referee2Santos, Vinicius do-
dc.contributor.referee3Saes, Silvia Faustino de Assis-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4798800020060871pt_BR
dc.description.resumoO pensamento de Angela Davis é uma importante fonte para a compreensão dos limites e dos usos da liberdade. Ainda hoje a questão da liberdade enfrenta grandes precedentes na filosofia. A presente dissertação tem como objeto explorar a relação entre o blues e a emancipação em Angela Davis, na tentativa de fornecer uma leitura que incorpore, no pensamento filosófico, a música na concepção do conceito e da prática de liberdade. Se propondo a conectar às dimensões políticas e culturais, Davis em Blues Legacies and Black Feminism, elabora um estudo que visa analisar a trajetória das cantoras do blues clássico como contribuinte para a luta por emancipação do povo negro. Assim, a fim de explorar o objeto proposto e compreender as análises feitas por Angela Davis no que concerne ao blues e à emancipação, a dissertação será dividida em três capítulos: o primeiro, dedicado a discutir a relação geral entre arte e política; o segundo, a analisar a questão da emancipação; e o último, a examinar o blues no pensamento da filósofa. Ao fim deste trabalho, espera-se elucidar a hipótese de que o blues se relaciona com a emancipação ao catalisar o processo emancipatório via criação de uma subjetividade autônoma sexual, criativa e consciente da coletividade da luta e do papel importante das mulheres negras, ou seja, que negue a sensibilidade imposta pelo grupo dominante capitalista e escravagista. A partir do blues, uma nova consciência é formada e a emancipação radical passa a ser uma possibilidade real. Assim, trata-se de uma visão que enxergue a música como possibilidade de criar novos sujeitos que serão capazes de promover uma negação consciente e coletiva da realidade estabelecida.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.relation.referencesADORNO, Theodor. Introdução a sociologia da nova música: doze preleções teóricas. São Paulo: Editora Unesp, 2011. ADORNO, Theodor. Sobre música popular. In COHN, Gabriel (org). Coleção “Grandes Cientistas Sociais”. São Paulo. Ática, 1986, p. 115-146. ANTONACCI, Maria Antonieta. Memórias ancoradas em corpos negros. 2 ed. São Paulo: Educ, 2014. BALBONI, André. O sopro das musas. São Paulo: Odysseus Editora, 2018. BARROSO, Nathália; KANGUSSU, Imaculada. Angela Davis, as mulas do mundo e a música: por um novo paradigma. Revista Ideação, v. 1, n. 42, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5203. Último acesso em: 19 jun. 2023. BARROSO, Nathalia Nascimento. Nova sensibilidade e afirmação do feminino negro. 2012.20f. Monografia (graduação em filosofia) – Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, 2019. COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019. DAVIS, Angela. O sentido da liberdade. São Paulo: Boitempo, 2022. _____________. Uma autobiografia. 1. Ed. São Paulo: Boitempo, 2019. _____________. A liberdade é uma luta constante. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018. _____________. Os legados de Marcuse. Margem Esquerda, São Paulo, ed. 30, 2018a. _____________. Mulheres, Cultura e Política. 1. Ed. São Paulo: Boitempo, 2017. _____________. Conferência atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo. In: Mulheres Negras Transversais do Tempo: Negras Jovens Contra o Racismo, a Violência e Pelo Bem Viver. Salvador: Instituto Odara, 2017b. E-book, 32 p. Disponível em: https://institutoodara.org.br/wp-content/uploads/2019/05/Ebook_Julho-das-Pretas 2017.pdf _____________. Mulheres, Raça e Classe. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2016. _____________. Blues Legaices and Black Feminism: Gertrude “Ma” Rainey, Bessie Smith and Billie Holiday.New York: Vintage,1998. _____________. Lectures on Liberation. New York: Committee to Free Angela Davis, 1971. DOS SANTOS, Simone Borges; SAMPAIO, Alan da Silva. A LIBERDADE DA FILÓSOFA ANGELA DAVIS. Revista Ideação, v. 1, n. 42, p. 356-372, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5071. Último acesso em: 17 jun. 2023. EAGLETON, Terry. Marxismo e crítica literária. Porto: Edições Afrontamento, 1976. ESCOTEGUY, Ana Carolina D. Cartografias dos estudos culturais – Uma versão latino americana. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. FRITH, Simon. Hacia un estética de la música popular. En F. Cruces et al. (Eds.), Las culturas musicales. Lecturas en etnomusicologia. Madrid, España: Ed.Trotta, p. 413-435. GIL, Gilberto. Super-Homem, a canção. Los Angeles: WEA, 1979. (4:07 min). GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34, 2012. HARTMAN, Saidiya. Vidas Rebeldes, Belos Experimentos: Histórias Íntimas De Meninas Negras Desordeiras, Mulheres Encrenqueiras E Queers Radicais. São Paulo: Fósforo, 2022. hooks, bell. Anseios: raça, gênero e políticas culturais. São Paulo: Elefante, 2019. JONES, Leroi. Blues People. Negro Music in White America. New York: Morrow Quill Paperbacks, 1963. KANGUSSU, Imaculada. A arte da fantasia, a partir de Herbert Marcuse. Revista Dialetos. Ano 8, n. 14, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.30611/2019n14id41622. Último acesso: 18 mai. 2023. ___________________. Leis da Liberdade: a relação entre estética e política na obra de Herbert Marcuse. São Paulo: Edições Loyola, 2008. LORDE, Audre. Irmã Outsider. Belo Horizonte: Autêntica, 2020 MARCUSE, Herbert. Introdução. In: A vida e a época de Frederick Douglass. São Luís: Editora Carambaia, 2022. ____________. Abolition and Refusal. In: The Great Refusal: Herbert Marcuse and Contemporary Social Movements. Philadelphia: TEMPLE UNIVERSITY PRESS, 2017c. _________________. A dimensão estética. Lisboa: EDIÇÕES 70, 2016. _____________. “As mulheres negras na construção de uma nova utopia” in: Testemunhos da Utopia. São Paulo: Expressão popular, 2016a. _________________. Sociedade e Cultura. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. _________________. Technology, war, and fascism. New York: Routledge,1998. _____________. Reflections on the Black Woman’s Role in the Community of Slaves. In: JAMES, Joy (org.). The Angela Y. Davis Reader. 1. ed. [S. l.]: Blackwell Publishing, Incorporated, 1998a. 149 _____________. Women and Capitalism: Dialectics of Oppression and Liberation. In: JAMES, Joy (org.). The Angela Y. Davis Reader. 1. ed. [S. l.]: Blackwell Publishing, Incorporated, 1998a. _________________. A ideologia da sociedade industrial. 6 ed. Rio de Janeiro: ZAHAR EDITORES, 1982. _____________. Eros e Civilização: uma interpretação filosófica de pensamento de Freud. 8. ed. Rio de Janeiro: ZAHAR EDITORES, 1981. _________________. Um Ensaio Para libertação. Lisboa: Livraria Bertrand, 1977. _________________. Contrarrevolução e Revolta. Rio de Janeiro: Zahar, 1973 MARTINS, Leda Maria. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, Santa Maria, n. 26, jul./dez., pp. 63-81, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.5902/2176148511881. Último acesso em: 19 jun. 2023. POY, Manuel López. Todo Blues. Barcelona: Redbook Ediciones, s. l., 2018. SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis: Vozes, 2017. ____________. Samba, o dono do corpo. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Mauad, 1998. TALLMADGE, William. Blue Notes and Blue Tonality. In: The Black Perspective in Music. Foundation for Research in the Afro-American Creative Arts. Vol. 12, N.2, pp. 155-165, 1984. TOMÁS, Lia. Música e filosofia: estética musical. São Paulo: Irmãos Viale, 2005. TRINDADE, M. S. Relação entre dialética e tonalidade na estética musical de Hegel: o retorno a si mesmo como conteúdo verdadeiro da obra. 2011. 190 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2011. VÁZQUEZ, Sánchez Adolfo. As idéias estéticas de Marx. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. WERLE, M. A. (2015). Notas sobre a Filosofia da Música em Hegel. Revista Música, 15(1), 91-101. https://doi.org/10.11606/rm.v15i1.114703. Acesso em: 27 abr. 2023. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. WITKIN, Robert. Adorno on popular culture. London: Routledge, 2003.pt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGF)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação-Final-Julia-Coelho-Gomes-Seixas-da-Fonseca.pdf1,78 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.