Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Leite, José Lourenço Araújo | - |
dc.creator | Leite, José Lourenço Araújo | - |
dc.date.accessioned | 2012-09-23T14:35:53Z | - |
dc.date.available | 2012-09-23T14:35:53Z | - |
dc.date.issued | 2012-09-23 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6769 | - |
dc.description.abstract | Sem o mito de Eros e Psyqué não se poderia vislumbrar a Melancolia divina.
Melancolia essa que desencadeara a inveja do humano. Eros não poderia mais viver sem o
sabor da densidade da alma humana; sem sentir a dor da ausência de outrem em sua
carne10; sem o perfume das flores e orvalho das árvores; sem o calor do sol e o brilho da lua;
sem o gemido do prazer e do gosto do beijo de Psyqué11. Doravante, os deuses foram
10 Vale ressaltar que Eros tão-somente sente o odor e o prazer da vida quando encarna no mundo do humano. Isso se
devia quando visitara Psyqué. No Olympo não há vida, unicamente ser. Isto é, não há existência. Os deuses apenas são.
(N. do A.).
11 O bem causado e causa de Eros ainda nos põe numa atitude de grande ambigüidade. Como se pode entender essa
anterioridade como causa de todos os bens se com eles advêm às piores dores e os piores ódios que um ente pode
suportar...? Eros, a guisa de Afrodite, antes de seduzir Psiqué, não conhecia o sabor da sensação que somente o corpo
pode dar. Todavia, ao vir todas as noites, soturnamente, quedar com Psiqué, pouco a pouco, foi percebendo o quanto se
pode experimentar de algo que nele mantinha-se em suspensão. É, definitivamente, Psiqué que o encerra na mais sutil e
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humanizados e os homens divinizados. A transcendência houvera visitado a humanidade
para sempre e para sempre deseja retornar. Bastando apenas que seja evocada. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | EROS | pt_BR |
dc.subject | MELANCOLIA | pt_BR |
dc.title | Eros: da Concupiscência à Melancolia | pt_BR |
dc.type | Artigo de Periódico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Outros (PPGF)
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